sexta-feira, outubro 10, 2014

CINCO MANEIRAS DE REDUZIR E CONTROLAR A TAXA DE COLESTEROL.

O colesterol é importante para a regeneração dos tecidos, dos ossos e para a síntese dos hormônios sexuais e da vitamina D 

O colesterol é um tipo de gordura que circula na corrente sanguínea e que carrega a fama de vilão pelo fato de, em excesso, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto. A substância, no entanto, é essencial para algumas funções do organismo, já que ajuda na regeneração dos tecidos e dos ossos e na produção de hormônios sexuais e de vitamina D. Prova disso é que 70% de todo o colesterol presente no corpo de uma pessoa é produzido por seu próprio organismo.

Para circular pela corrente sanguínea, o colesterol precisa se ligar a uma lipoproteína, molécula que contém proteína e gordura. Existem dois tipos dessas moléculas transportadoras: as lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e as de alta densidade (HDL) — e são elas que determinam se o colesterol será mais ou menos prejudicial à saúde.

Enquanto o LDL deposita o colesterol nas paredes das artérias, podendo entupir os vasos e desencadear problemas cardiovasculares, o HDL leva o excesso de colesterol para o fígado para que seja eliminado pelo intestino. Por isso, o colesterol transportado pelas moléculas LDL e HDL é conhecido como colesterol ruim e bom, respectivamente.

Os médicos consideram que os níveis de HDL devem ser de, no mínimo, 60 miligramas por decilitro de sangue e os de LDL não devem ultrapassar 100 miligramas por decilitro de sangue. Em quantidade superior a essa, o colesterol “ruim” pode se acumular nas artérias e formar placas de gordura. “Com o tempo, essas placas reduzem a circulação do sangue que vai para o coração e podem formar coágulos, interrompendo completamente a passagem do sangue, que é a causa do infarto ou derrame cerebral”, diz o cardiologista Luiz Bortolotto, coordenador do Centro de Hipertensão do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

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