A flakka é uma versão mais viciante e poderosa de drogas já conhecidas pelas autoridades
Policiais de uma delegacia no Estado
americano da Flórida perceberam que alguma coisa estava muito errada
quando um homem tentou derrubar a porta de vidro na entrada do prédio,
dizendo estar fugindo de furacões.
Naquela mesma semana, em outros pontos
do Estado, situações semelhantes ocorreram: numa delas, um homem acabou
empalado por uma grade enquanto tentava escapar de assassinos.
Todos imaginários, assim como os
furacões. Os dois homens tinham consumido flakka, o nome dado a uma
série de drogas sintéticas alucinógenas que está se popularizando nas
ruas do Estado.
Ela é uma versão sintética da catinona, um estimulante similar à anfetamina, que causa excitação e euforia.
A flakka pode ser injetada, inalada,
ingerida ou fumada. Alguns usuários a combinam com outras drogas, como a
maconha, ou produtos farmacêuticos.
“Trata-se de um poderoso estimulante que
se vende nas ruas por apenas US$ 5 a dose”, explica James Hall,
pesquisador da Universidade de Nova Southeastern, na Flórida.
E uma pequena dose já causa alterações
nos batimentos cardíacos e mudanças comportamentais como agressividade e
psicose. Em alguns casos, a droga pode até matar. De acordo com o DEA, a
agência antidrogas americana, 132 pessoas morreram em 2013 no Estado em
casos relacionados ao consumo de flakka.
Em 31 deles, a droga foi considerada a causa direta da morte.
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