Marcos Vieira de Souza, o Falcon, presidente da Portela, foi
assassinado na tarde desta segunda-feira (26). As informações são do 9º
BPM (Rocha Miranda). Ele foi morto a tiros na Rua Maria José, esquina
com a rua Carlos Xavier, em Madureira, Zona Norte do Rio.
A assessora da campanha de Falcon, Simone Fernandes, informou que dois
homens encapuzados e armados entraram no comitê de campanha do
candidato, atiraram nele e saíram. Ela disse também que eram seis homens
no total, mas só dois entraram no local. Havia outras pessoas no comitê
que não se feriram.
Casado com porta-bandeira Selminha Sorriso, Falcon tinha 52 anos e era
subtenente da PM, além de candidato a vereador do Rio de Janeiro pelo
PP. Ele estava no seu comitê de campanha quando foi baleado. Falcon já
havia sofrido outros atentados anteriormente.
O vice-presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, confirmou e disse lamentar o ocorrido. "Estou viajando, soube da notícia por
telefone, pessoas importantes da Portela me ligaram e posso dizer que a
informação procede. Não sei detalhe nenhum, nem como aconteceu, mas isso
também não tem importância porque o caso já ocorreu", comentou Luis
Carlos
Segundo o jornal O Dia, em março, a delegacia de
Madureira (29ª DP) investigava um plano para assassinar Falcon. De
acordo com o Luis Carlos Magalhães, ele não sabe nenhuma informação
sobre quem estaria promovendo esse ataque: "Minhas atividades são
voltadas para a escola, não sabia dessa ameaça. Falcon era um policial
de destaque, mas não sei dizer qual foi a motivação."
Muito
emocionada, a rainha de bateria da Portela Patricia Nery disse estar
muito abalada com a morte do colega. "Muito triste essa informação, me
desculpa, mas eu estou sem condições para falar qualquer coisa agora",
disse Patricia, aos prantos.
A Divisão de Homicídios foi para o local do crime, em Madureira. De acordo com a polícia civil, diligências estão em andamento para apurar as circuntâncias e a autoria do crime.
Em
2011, Falcon chegou a ser preso sob a suspeita de pertencer a uma
milícia que atuava nos bairros de Oswaldo Cruz e Madureira, região da
Portela, mas foi inocentado pela Justiça.
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