A defesa de Dilma Rousseff entrou na noite desta quinta-feira (29) com mais uma ação no Supremo Tribunal Federal para questionar o processo de impeachment, que levou à cassação da ex-presidente. Ela pede ao Supremo a anulação da decisão do Congresso e a imediata reintegração dela ao mandato presidencial.
O pedido ainda não foi processado no sistema processual do STF e por isso ainda não há um relator designado para o caso.
No mandado de segurança, de quase quinhentas páginas, a defesa afirma
que as acusações contra Dilma - pedaladas fiscais e abertura de crédito
sem autorização do Congresso - não configuram crime de responsabilidade.
O documento diz ainda que o atual presidente, Michel Temer, comandou a
negociação que levou à condenação de Dilma e que as articulações foram
"despudoradas".
Segundo a defesa, em razão disso, os derrotados na eleição de 2014
assumiram cargos e passaram a ditar um programa de governo sem ter
votos que os legitimassem.
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