Claudeomir Padre Lemos foi preso em 2015 ao abrir uma conta no banco
em Goiânia. Os funcionários desconfiaram do documento apresentado por
ele e chamaram a polícia. Ao ser fichado, seus dados também foram para a
Justiça Eleitoral. Lá perceberam que Claudeomir tinha sua impressão
digital cadastrada no sistema, e não só isso.
Ele já tinha ido
a 51 cartórios eleitorais de Goiás e feito a biometria -- que registra a
digital, única de cada pessoa. Todas as vezes saiu com um novo título
de eleitor em mãos.
Por causa da biometria, conseguiram detectar
que existiam 51 "pessoas" com a mesma digital. Antes dessa tecnologia,
ele provavelmente conseguiria votar 51 vezes.
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