"Kiss, oito anos de impunidade" é a frase do
novo mural grafitado sobre a fachada do que restou da boate Kiss, em
Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde um incêndio de grandes
proporções matou 242 jovens, a maioria universitários, na madrugada do
dia 27 de janeiro de 2013. A tragédia que comoveu o país e gerou grande
repercussão internacional ainda se arrasta numa novela sem data para
terminar. Quase uma década depois, os quatro réus do caso ainda aguardam
o júri popular, que não tem data para acontecer. Na melhor das
hipóteses, ocorrerá em algum momento no segundo semestre deste ano.
"Essa situação é muito injusta. São oito
anos de sofrimento e dor e, durante esses anos, a gente perdeu muitos
familiares, pais de vítimas, que tiveram outras doenças, agravadas pela
dor da perda, e acabaram morrendo", lamenta Flávio Silva, presidente da
Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de
Santa Maria.
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