“Uma coisa que eu gostei bastante foi a segurança de não errar o preenchimento do cartão de resposta. Achei muito boa a experiência de fazer a prova no computador. Me senti mais organizada”, disse a estudante Anna Marya Freitas, 18 anos, que fez a prova no Rio de Janeiro. As marcações das respostas eram feitas na própria tela. A estudante, que pretende cursar direito ou pedagogia, disse, no entanto, que sentiu mais dificuldade neste segundo dia de aplicação. “Estou cansada demais”.
O técnico em informática Franklyn Pinheiro, 28 anos, também aprovou o modelo digital. “Comparando o papel com o digital, eu prefiro o digital porque o papel é muito demorado. Tem que preencher os campos e ainda tem que pintar. Ficou melhor agora, não demora muito, e os campos são preenchidos automaticamente”, disse. Ele pretende usar o Enem para fazer agora um curso superior de ciências da computação.
Este foi o primeiro ano que o Enem foi aplicado no modelo digital, para um número reduzido de alunos. Ao todo, 93 mil candidatos estavam inscritos para fazer as provas. A aplicação seguiu o mesmo modelo da prova impressa. Apesar de ser digital, era preciso ir até o local de prova e os participantes tiveram o mesmo tempo para resolver as questões. No último domingo, foram aplicadas as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Hoje, os candidatos fizeram as provas de matemática e ciências da natureza.
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