De acordo com a enfermeira Juliana de Aquino Santos, responsável pelo setor, em 2020 foram realizadas 397 coletas por aférese. “A meta este ano é duplicar a coleta para que possamos atender toda a demanda hospitalar”, explicou.
O procedimento de coleta de plaquetas por aférese é realizado por centrifugação, no qual a máquina separa o sangue do doador, retirando somente as plaquetas, devolvendo ao doador os demais componentes do sangue. Uma doação por aférese contém seis vezes mais plaquetas que uma doação convencional.
A doação pode ser realizada a cada 30 dias, não podendo ultrapassar 12 doações no período de um ano. A reposição das plaquetas pelo organismo é rápida e ocorre em torno de 48 horas. O procedimento de coleta por aférese dura aproximadamente 60 minutos.
O doador de plaquetas deve preencher os mesmos requisitos exigidos para uma doação de sangue, além de ter realizado pelo menos uma doação de sangue convencional nos últimos seis meses, no Hemonorte. Para realizar o procedimento, o doador não deve ter utilizado nenhum medicamento que contenha ácido acetil salicílico (AAS) ou anti-inflamatório. Antes do procedimento, o doador é avaliado para verificar as condições do acesso venoso.
As plaquetas são células do sangue produzidas pela medula óssea responsáveis pelo processo de coagulação sanguínea. Elas são usadas por pacientes que estão fazendo tratamento contra leucemias, anemia aplástica, quimioterapia, radioterapia, os transplantados de medula óssea, entre outros.
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