No acumulado do ano, o total produzido foi 896.558 unidades, o que corresponde a um aumento de 29,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje (13) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, os números comprovam a recuperação do setor que prevê fechar o ano com 1,2 milhão de unidades fabricadas. “As associadas estão acelerando o seu ritmo de produção para atender a demanda. Além disso, mantêm a programação de lançamentos para ampliar a oferta de produtos e atender às exigências do consumidor”, afirmou.
Fermanian ressaltou ainda que o mercado de motocicletas deve seguir em alta, apesar da crise econômica, devido à alta nos preços do combustível que tem levado muitas pessoas a adquirir uma motocicleta por ser uma opção mais barata e econômica. “Além disso, é uma alternativa de deslocamento seguro para evitar a aglomeração do transporte público e fonte de renda para aqueles que passaram a atuar nos serviços de entrega, um setor que já vinha crescendo e ganhou impulso ainda maior durante a pandemia”.
O presidente da Abraciclo explicou ainda que oscilações pontuais na produção são esperadas, mas que os fabricantes estão comprometidos em manter o ritmo acelerado de produção: “no momento todas as associadas operam normalmente. A produção de motocicletas é verticalizada e a maioria das peças foi nacionalizada, o que reduz nossa dependência de fornecedores externos. Dessa forma, o setor não é tão impactado pela falta de insumos como acontece com outros setores da indústria”.
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