O endividamento das famílias brasileiras bateu recorde, com o valor
total das dívidas chegando a 59,9% da renda média anual, segundo dados
mais recentes do Banco Central. O resultado de junho é o maior patamar
desde o início da série histórica do BC, em 2005.
Com a inflação em alta e a perspectiva de um aperto maior de juros, analistas alertam que o orçamento comprimido das famílias com dívidas será um limitador adicional ao crescimento da economia nos próximos meses.
A inadimplência se mantém estável, em 4,2%, mas analistas temem que o peso da inflação — que chegou a 10,25% na taxa acumulada em 12 meses até setembro — force as famílias a atrasarem as prestações com o orçamento já apertado.
Entenda os efeitos desse nível de endividamento das famílias para o dia a dia das pessoas e para a economia.
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