Tudo isso acontece no mesmo momento em que as crianças de 5 a 11 anos recebem, em ordem decrescente de idade, a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e que a variante ômicron causa um pico nos casos da doença pelo mundo.
Apesar de a imunização ser considerada efetiva a partir de 15 dias da segunda dose da vacina, especialistas defendem que o melhor é não esperar e mandar as crianças para a escola no começo do ano letivo. A psicóloga infantil e doutora em psicologia escolar Sabrina Pani faz parte deste grupo.
"Já tivemos um momento em que a população inteira não estava imunizada. Agora, os professores e funcionários das escolas estão vacinados, muitos até já tomaram a dose de reforço. Os adolescentes também estão em processo de imunização. Tudo isso contribui para que o ambiente escolar se torne mais seguro para receber crianças ainda não vacinadas", explica.
Para ela, o benefício de frequentar aulas presenciais é inquestionável.
Segundo a profissional, a experiência de começar um ano letivo presencialmente na escola pode ser muito benéfico para as crianças que tiveram dificuldade para se adaptar ao momento dramático de pandemia.
Enquanto conviver com os amigos pode ser benéfico para a saúde mental, é
preciso resguardar também a saúde física. Por isso, para manter a
segurança daqueles menores de 12 anos que ainda não se vacinaram contra a
Covid, é preciso reforçar os cuidados já conhecidos em todos os
momentos durante a estadia no ambiente escolar.
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