A Polícia Federal afirmou que o presidente Jair Bolsonaro teve "atuação
direta, voluntária e consciente" na prática do crime de violação de
sigilo funcional, que é a divulgação de documentos sigilosos aos quais
teve acesso em razão de seu cargo, em conjunto com o deputado
bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR). É a primeira vez que a PF imputa um
crime a Jair Bolsonaro nos inquéritos em andamento contra ele.
Esse caso envolve o vazamento de um inquérito da PF sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi divulgado por Bolsonaro durante uma transmissão ao vivo
no qual ele atacou a credibilidade das urnas eletrônicas, embora não
houvesse relação do ataque com o funcionamento das urnas. O ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia
determinado que Bolsonaro fosse nesta sexta à sede da PF para prestar
depoimento, mas ele não compareceu.
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