quinta-feira, janeiro 27, 2022

Vacinas poderiam ter salvo 2 mil vidas no RN com a imunização de pessoas com comorbidades, aponta levantamento do LAIS.

Mais de 2 mil vidas poderiam ter sido salvas, apenas no Rio Grande do Norte, com a imunização de pessoas com comorbidades. Esses são alguns dos dados levantados e analisados por pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), tendo como base as informações a partir do dia 19 de janeiro de 2021, data do início da imunização no RN contra a covid-19.

Entre os pacientes que apresentam qualquer tipo de comorbidade que não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal , os índices de óbitos e internações são significativos. Nos casos de óbitos, o percentual supera os 94%, sendo que 70,58% não estavam imunizados.

A vacinação também faz diferença entre as pessoas que não apresentam comorbidades, uma vez que o Rio Grande do Norte registrou, durante todo o período, um total de 176 mortes entre pessoas não vacinadas ou que tomaram apenas a primeira dose do imunizante. Em percentuais esses números significam 86,70% das vidas perdidas. O percentual de internados, também não vacinados, é similar, superando a casa dos 84%.

Segundo o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim, o levantamento confirma que há um maior número de óbitos por covid-19 entre os indivíduos com comorbidades, porém os que estão vacinados foram mais protegidos em mais de 70% em relação aos que não se vacinaram. “Isso significa que, caso todas as pessoas internadas com comorbidades, em UTI covid-19, estivessem completamente vacinadas, o RN teria possivelmente menos 2122 óbitos hoje”.

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