Além de rejeitar a proposta, os delegados decidiram seguir mobilizados até que o governo apresente uma proposta que seja realmente viável, o que, segundo a Associação de Delegados (Adepol), não ocorreu até o momento. “Nos próximos dias, também vamos ampliar as ações de divulgação da mobilização, para que a sociedade compreenda a gravidade do que está ocorrendo e o quão lenta está essa negociação”, afirmou a delegada Taís Aires, presidente da Adepol.
A mais recente proposta do governo do RN alterava a forma remuneratória para subsídio e, mesmo assim, mantinha parcela ou valor agregado, condicionando a retirada à decisão judicial que será proferida pelo Tribunal de Justiça em relação ao ADTS, situações que apresentam inconsistências legais.
“Estamos há meses esperando uma proposta do governo do RN que seja justa e constitucional. Por isso, não vemos outra saída que não seja continuar a mobilização, com recusa de serviço voluntário, por exemplo, o que deve manter as delegacias de plantão fechadas durante o fim de semana no interior do Estado. É um prejuízo para a população que o governo poderia evitar”, avaliou a delegada Taís Aires.
Antes do fim de semana, porém, ainda haverá uma nova reunião com o governo do RN, prevista para esta sexta-feira (18), às 11h. No encontro, a Adepol apresentará uma contraproposta para a gestão estadual, com o objetivo de solucionar o impasse.
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