"Devido ao aumento pouco habitual e preocupante relacionado com a atividade militar russa perto da fronteira com a Ucrânia, os cidadãos dos EUA que estão na Bielorrússia ou que pretendem viajar (para o país) devem saber que a situação é imprevisível e que a tensão se intensificou na região", alertou Washington em comunicado divulgado nessa segunda-feira (14) à noite.
O aviso foi publicado no mesmo dia em que os Estados Unidos transferiram sua embaixada de Kiev para a cidade de Lviv, na região ocidental da Ucrânia, alegando "aumento espetacular" do destacamento das forças russas na fronteira.
Entretanto, na Bielorrússia ocorrem, até o dia 20 de fevereiro, exercícios militares conjuntos entre forças bielorrussas e russas perto da fronteira com a Ucrânia.
Além do receio de possível conflito militar, o governo norte-americano cita riscos de detenção, aplicação arbitrária de legislação, assim como restrições à entrada de pessoas por motivos relacionados com a pandemia de covid-19.
"A capacidade do governo dos Estados Unidos, de fornecer serviços de rotina ou de emergência aos cidadãos norte-americanos na Bielorrússia, já está limitada devido às restrições do governo bielorrusso ao pessoal da embaixada", acrescenta o comunicado.
Na semana passada, os Estados Unidos pediram aos cidadãos norte-americanos que deixassem a Ucrânia.
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