De acordo com a Anac, a alta nas passagens está relacionada com o aumento de 91,9% do preço médio do querosene de aviação (QAV) no ano passado frente ao valor praticado em 2020 foi um dos principais fatores para a alta do bilhete aéreo. Antes do fechamento de 2021, o preço do combustível de aviação chegou a registrar elevação de 94,4%.
Aliado a isso, crescimento de aproximadamente 55,8% na demanda e oferta do transporte aéreo no ano passado ante os dados registrados em 2020 contribuíram para a alta da tarifa. O valor do dólar, outro componente que impacta diretamente os custos do setor, terminou 2021 valendo 8,4% a mais em relação a 2020. Os aeroportos no Rio Grande do Norte, entre embarque e desembarques, registram 1,8 milhão de passageiros. Foram analisados dados de voos nos aeroportos Aluízio Alves (São Gonçalo do Amarante), Dix-Sept Rosado (Mossoró) e da Base Aérea de Natal (Parnamirim).
No Brasil, as passagens também voltaram a subir. Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o bilhete aéreo comercializado no mercado doméstico em 2021 foi de R$ 494, alta de 19,28% na comparação com o registrado em 2020, e 2% acima de 2019.
Ainda com relação do Rio Grande do Norte, o valor médio do bilhete aéreo, durante o ano de 2020, registrou preço de R$ 524,43. No período, a pandemia da Covid-19, que reduziu voos, levou o bilhete aéreo ao menor patamar desde 2012.
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