Ele reforça, no entanto, que ainda não há confirmação sobre o caso. A Tribuna do Norte tentou contato com a Polícia Civil no fim da manhã desta sexta-feira (3), para confirmar se o órgão está investigando as motivações do incêndio, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto.
O fogo no terreno baldio começou no fim da tarde desta quinta-feira (3), a poucos metros do rio Pitimbu, no bairro de Emaús, em Parnamirim. Além de viaturas do Corpo de Bombeiros, um caminhão-pipa foi levado para a área para aumentar as reservas de água. O incêndio foi totalmente controlado por volta das 21h e, apesar do trecho ficar próximo a vários condomínios, não deixou vítimas.
Victor Hugo explica que a ocorrência de incêndios é comum no segundo
semestre do ano e, dentre outros fatores, podem ocorrer acidentalmente
pela mudança na cultura de plantação, queima de lixo em terrenos baldios
e descarte incorreto de bitucas de cigarro.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado (CBM), mais de 300 ocorrências de
incêndios florestais foram registradas no Rio Grande do Norte entre os
meses de agosto e setembro deste ano. A média foi de cinco ocorrências
por dia.
No caso das mudanças ligadas à agricultura, em especial, o fogo pode partir pela adoção da técnica da coivara. O procedimento consiste em cortar e queimar a vegetação de um terreno para, na sequência, limpá-lo e adubá-lo com as cinzas. O problema, contudo, é que a técnica da coivara que pode estimular a queima acidental da vegetação nativa.
O comandante recomenda, nesse sentido, que a população adote algumas medidas para auxiliar no combate às queimadas. Estão entre elas não colocar fogo em terreno baldio para queima de lixo, limpar áreas de mata sem recorrer ao uso do fogo, descartar fósforos e bitucas de cigarro no lixo.
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