O placar foi de 169 votos a 60.
A decisão agradou aos estudantes que participaram em peso da assembleia. Vale lembrar que muitos deles ingressaram na universidade durante a pandemia e caso fosse aprovada a greve, seriam mais uma vez prejudicados pela suspensão das aulas.
Sem reajuste salarial há mais de uma década, a categoria reivindica a reposição das perdas acumuladas ao longo desse período.
A direção da Aduern apresentou a proposta de reajuste de 80%, de forma escalonada, de 2023 a 2025.
Em contrapartida, a reitoria apresentou a seguinte proposta:
1) Implantação, em 2023, da tabela do PCCR docente com aumento salarial de 5% no salário base, para todas as classes e todos os níveis;
2) Implantação, em 2024, da tabela 3, com elevação da titulação: 10% para a Classe I; 26% para a Classe II e 55% para a Classe III;
3) Antecipação da tabela 4, de 2025 para 2024, com aumento de 10% no salário base e reflexo nas titulações;
4) Assinatura de uma Carta Compromisso perante as categorias docentes e técnico administrativa para, a partir de 2025, construir uma campanha salarial, discutindo a reposição de perdas, dentro das condições garantidas pela autonomia financeira.
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