Segundo o Instituto este pode ser um sinal de que a terceira onda da Ômicron deve ser menos aguda do que as anteriores. As análises são com base em 493.140 testes realizados pelos laboratórios parceiros Dasa, DB Molecular e HLAGyn, de 1º de fevereiro a 26 de novembro.
As ondas têm características diferentes. A primeira da Ômicron, iniciada em dezembro de 2022, teve dois meses e meio de duração, e o pico se manteve por duas semanas. A segunda, a partir de abril, foi a mais longa: durou quatro meses e meio e teve uma semana de pico. Já a terceira onda, que começou em outubro, tem até agora um mês e meio, e pico também de uma semana.
Em relação às faixas etárias, a positividade aumenta, em geral, conforme avança a idade. Na última semana avaliada, a taxa foi de 11% em crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos. Depois, subiu para 23% na faixa 10 a 19 anos. Os percentuais mais elevados foram observados em pessoas de 50 a 59 anos e acima de 80 (47%), de 70 a 79 anos (46%) e de 60 a 69 anos (45%).
Quando observamos os estados com número adequado de testes para análise, a positividade está em queda em São Paulo (40% para 35%) e no Rio de Janeiro (45% para 36%).
Foi apresentada oscilação em Minas Gerais de (28% para 29%) e continua crescendo em Goiás (27% para 34%). É importante ressaltar que o Brasil, por ser um país imenso, tem diferentes dinâmicas da pandemia dentro de seu território. A positividade dos testes é um indicador das transmissões virais.
O ITpS alerta que, apesar de aparentemente a terceira onda da Ômicron estar em queda, a taxa de positividade de 33% é elevada, o que indica alto contágio do vírus SARS-CoV-2.
A recomendação é que a população esteja com a vacinação em dia (três, quatro ou cinco doses, dependendo da idade e da condição de saúde), use máscara especialmente em locais fechados e com pouca ventilação, higienize as mãos e faça o teste em caso de suspeita.
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