Segundo Patah, questões como homologação de demissões, negociação coletiva, trabalho intermitente e acordo entre empresários e trabalhadores sem participação dos sindicatos precisam ser revistas e debatidas pelo Congresso Nacional.
“No Brasil, temos um reforma que não gerou
emprego, como estava se prevendo, e que tem uma série de inseguranças
jurídicas ainda criadas. Queremos segurança jurídica, os empresários têm
que ter tranquilidade, queremos empresas fortes, que tenham lucro, mas
que distribuam isso por PLR [Participação nos Lucros e Resultados] ou
participação, e que gere empregos”, afirmou.
Para o presidente da UGT, o Parlamento será fundamental para construção
da nova reforma sindical ou trabalhista adequada ao novo mundo [em] que
vivemos, da quarta revolução industrial, de plataformas digitais, de uma
tecnologia elevada e do trabalho decente”, disse, ao deixar a reunião.
De acordo com Patah, é unanimidade e consenso entre os sindicalistas que não haja a volta do imposto sindical obrigatório, mas é preciso construir uma forma de custeio das entidades, além das mensalidades pagas por trabalhadores sindicalizados. Para ele, isso pode ser decidido de forma livre em assembleias de trabalhadores a partir das conquistas dos sindicatos.
Ricardo Patah disse que o encontro foi organizado para que Lula escutasse as demandas do setor. “É um papel muito importante, escutar o mundo do trabalho, os sindicatos em suas categorias mais diversas, sobre quais as demandas necessárias para iniciar o governo já com políticas exitosas. Muitas delas serão construídas no Parlamento e tem algumas que podem, já no começo do ano, ser anunciadas, como a política de distribuição de renda através do salário mínimo.”
Segundo Patah, o presidente eleito reafirmou o compromisso de campanha de recompor o poder de compra da população, por meio do aumento real do salário.
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