De acordo com a PF, o General Girão teria feito publicações em redes sociais e aparecido em vídeos que poderiam, em teoria, gerar tensões entre as forças armadas, as instituições constitucionais e a sociedade.
O relatório da PF detalha que o parlamentar teria coordenado um grupo com o objetivo de “persistir na intenção de cometer atos contrários ao Estado Democrático de Direito”, chegando supostamente a efetuá-los.
Entre as ações mencionadas e investigadas pela PF estão: alegada tentativa de subverter, por meio de violência ou grave ameaça, o Estado Democrático de Direito, bem como a suposta tentativa de remover, através de violência ou grave ameaça, um governo legitimamente estabelecido.
O comunicado sobre a abertura da investigação foi emitido pelo delegado federal Victor Menezes na quinta-feira (24) e encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que é o responsável pelo inquérito relacionado ao General Girão.
Por fim, o delegado destacou que não seria mais necessário solicitar às plataformas Meta e Twitter que preservassem as postagens de Girão, uma vez que essas postagens já teriam sido coletadas e mantidas. Agora, a PF procederá à análise do material e posteriormente questionará o deputado sobre o conteúdo das postagens.
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