Sim, o “peixe das nuvens” ou, agora, “lulinha”, foi uma homenagem dos cientistas das universidades federais da Paraíba (UFPB) e do Rio Grande do Norte (UFRN), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Universidade de Taubaté ao presidente da república, mesmo a notícia tendo sido divulgada depois do corte milionário em recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Segundo a notícia do Abori, a espécie foi vista pela primeira vez em agosto de 2022 por um agricultor em um assentamento no Rio Grande do Norte, que fotografou o peixe e enviou a imagem para Telton Ramos, biólogo do Instituto Peixes da Caatinga e da UFPB. O pesquisador reuniu uma equipe e organizou uma expedição financiada pelos seguidores das redes sociais do Instituto Peixes da Caatinga para coletar amostras da espécie na região.
A decisão de nomear o peixe em referência ao presidente Lula foi para dar mais visibilidade aos grupos de peixes das nuvens. “Estamos aquém do que deveríamos no conhecimento da diversidade e conservação desse grupo de peixes, sabemos muito pouco ainda, e o que não tem nome, não é protegido”, afirma Ramos.
O grupo de pesquisadores espera prosseguir monitorando a população do Hypsolebias lulai com a ajuda de moradores da região onde foi encontrado e continuar preservando as poças para avaliar melhor o estado de conservação da espécie.
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