
Para o Ministério Público, Uanderson dos Santos Dias, de 19 anos, João Guilherme Moreira, de 27, Alex Sander Benedito Ferreira, de 23, e Jean Carlos Nadoly, de 28, cometeram o crime por motivo torpe, meio cruel (asfixia e tortura) e recurso de dificultou a defesa da vítima.
Os quatro foram denunciados à Justiça e devem responder por homicídio triplamente qualificado. Eles tiveram a prisão preventiva decretada no dia 2 de julho.
Alex foi morto na madrugada do dia 1 de junho, após ter pegado um celular em um depósito de bebidas próximo da casa onde vivia com a família, em Pontal (SP).
Segundo a irmã, o adolescente não tinha um telefone e voltou feliz contando que tinha achado o aparelho.
De acordo com a denúncia do Ministério Público à Justiça, logo após Alex chegar em casa, João Guilherme, dono do celular, voltou ao depósito procurando pelo aparelho e foi informado por uma funcionária de que Alex tinha levado. Esta mulher ainda avisou João Guilherme onde Alex vivia e o levou até o local.
Ainda de acordo com a denúncia, ao ser abordado, o adolescente entregou o aparelho imediatamente, mas foi obrigado a entrar no carro de João Guilherme e foi levado até um galpão, onde Uanderson, Alex Sander e Jean Carlos aguardavam.
A mulher também foi denunciada pelo Ministério Público, mas, por colaborar com a investigação e manter o paradeiro informado nos autos, o MP optou por aplicar apenas medidas cautelares.
Joelho na brasa, mãos amarradas com arame farpado.
No galpão, Alex foi agredido nas regiões das pernas, da cabeça e da barriga com socos, chutes e pedaços de madeira. Um objeto semelhante a um chicote também foi usado para golpear a cabeça do adolescente.
Durante as agressões, a funcionária do depósito, que estava junto com os quatro homens, chegou a afirmar que Alex tinha furtado a bicicleta de uma conhecida dela, o que fez com que aumentassem a violência. Via G1.
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