domingo, julho 06, 2025

Adolescente foi obrigado a ajoelhar na brasa e teve mãos amarradas com arame farpado antes de ser morto por causa de celular.

Antes de morrer e ter o corpo jogado em um rio na região de Ribeirão Preto (SP), o adolescente Alex Gabriel dos Santos, de 16 anos, foi agredido de maneira violenta e torturado de forma cruel.

Para o Ministério Público, Uanderson dos Santos Dias, de 19 anos, João Guilherme Moreira, de 27, Alex Sander Benedito Ferreira, de 23, e Jean Carlos Nadoly, de 28, cometeram o crime por motivo torpe, meio cruel (asfixia e tortura) e recurso de dificultou a defesa da vítima.

Os quatro foram denunciados à Justiça e devem responder por homicídio triplamente qualificado. Eles tiveram a prisão preventiva decretada no dia 2 de julho.  

Alex foi morto na madrugada do dia 1 de junho, após ter pegado um celular em um depósito de bebidas próximo da casa onde vivia com a família, em Pontal (SP).

Segundo a irmã, o adolescente não tinha um telefone e voltou feliz contando que tinha achado o aparelho.

De acordo com a denúncia do Ministério Público à Justiça, logo após Alex chegar em casa, João Guilherme, dono do celular, voltou ao depósito procurando pelo aparelho e foi informado por uma funcionária de que Alex tinha levado. Esta mulher ainda avisou João Guilherme onde Alex vivia e o levou até o local. 

Ainda de acordo com a denúncia, ao ser abordado, o adolescente entregou o aparelho imediatamente, mas foi obrigado a entrar no carro de João Guilherme e foi levado até um galpão, onde Uanderson, Alex Sander e Jean Carlos aguardavam.

A mulher também foi denunciada pelo Ministério Público, mas, por colaborar com a investigação e manter o paradeiro informado nos autos, o MP optou por aplicar apenas medidas cautelares.

Joelho na brasa, mãos amarradas com arame farpado.

No galpão, Alex foi agredido nas regiões das pernas, da cabeça e da barriga com socos, chutes e pedaços de madeira. Um objeto semelhante a um chicote também foi usado para golpear a cabeça do adolescente.

Durante as agressões, a funcionária do depósito, que estava junto com os quatro homens, chegou a afirmar que Alex tinha furtado a bicicleta de uma conhecida dela, o que fez com que aumentassem a violência. Via G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário