Com pesquisas contraditórias e números conflitantes nas intenções de votos divulgadas durante a corrida eleitoral, o resultado da eleição do Flamengo foi uma incógnita até esta segunda-feira, data da votação realizada na sede do clube, na Gávea. A dúvida, porém, não durou mais que duas horas. Com larga vantagem desde as parciais no início do dia, Eduardo Bandeira de Mello derrubou a atual presidente, Patricia Amorim, que reconheceu a derrota na tentativa de reeleição.
A atual mandatária chamou o concorrente para conversar após a abertura da primeira urna, chorou, ambos se abraçaram e os presentes cantaram o hino do clube. A parcial apontava 1174 votos computados, com 629 para a chapa azul, de Bandeira, 382 para a chapa amarela, de Patrícia, e 163 para a chapa rosa, de Jorge Rodrigues.
Poucos minutos depois, já com Patricia fora do ginásio, a segunda urna foi oficialmente contada. Bandeira teve mais 460 votos, totalizando parcialmente 1089. Patricia somou 315 e foi a 697 votos, enquanto Jorge conseguiu 105 e totalizou 268.
Desconhecido de boa parte do quadro associativo do rubro-negro quando seu nome foi lançado, há pouco mais de três semanas, depois da impugnação de Wallim, Bandeira de Mello foi beneficiado pela militância em redes sociais e, principalmente, pelo apoio de Zico. O maior ídolo da história do Flamengo deixou o clube em 2010 magoado com a atual gestão e "comprou a briga" da Chapa Azul nestas eleições.
"Ele pode até falar que não decide, mas foi fundamental nesta nossa caminhada da eleição", resumiu o candidato vencedor Eduardo Bandeira de Mello. "É um exemplo e representa bem o queremos para o Flamengo: um cara correto e vencedor", completou.

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