A Polícia Civil acredita que João Antônio Donati, de 18 anos, que foi
encontrado morto em um terreno baldio com a boca cheia de papéis de
picolé e sacolas plásticas, lutou com o agressor antes de ser morto, em Inhumas,
a 48 km de Goiânia. A conclusão é baseado no laudo do Instituto Médico
Legal (IML), enviado à corporação nesta quinta-feira (11), que aponta
que o jovem tinha diversas marcas de hematoma pelo corpo. O documento
aponta também que a vítima morreu asfixiada e que não havia nenhuma
fratura no corpo. A principal suspeita é de que o crime tenha sido
motivado por homofobia, já que o rapaz era gay declarado.
“Ele tinha diversos hematomas pelo corpo, no olho, no nariz. E como não
tinha nenhuma fratura, pode indicar que alguém ficou segurando o rapaz
enquanto ele não conseguia respirar. Mas só as investigações podem
esclarecer certinho como se deu toda essa dinâmica do crime”, disse
o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso. Ele adiantou que
não foi pedido nenhum outro laudo em relação ao corpo da vítima.
O caso ganhou repercussão nas redes sociais e causou revolta em
internautas de várias partes do país, que já marcaram protestos em
cidades como Inhumas, Belo Horizonte e São Paulo no próximo sábado (13). Via g1.
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