terça-feira, agosto 25, 2015

Após três meses de greve, UERN tenta nova negociação com o Governo.

Após três meses de greve, professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), ainda aguardam um posicionamento do governo quanto às suas reivindicações. Em greve desde o dia 22 de maio, mais de 1.200 professores da UERN pedem ao governo a melhoria das condições de trabalho e a implementação do plano de carreiras e salários. O executivo estadual já havia sinalizado no mês de junho que não era possível atender aos pedidos da categoria devido a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, na noite dessa segunda-feira (25), mais uma tentativa de negociações foi realizada entre as partes e uma proposta de acordo foi entregue ao Gabinete Civil.

A proposta foi entregue pelo reitor da instituição, o professor Pedro Fernandes Ribeiro, a secretária-chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha e foi encaminhada ao consultor geral do Estado, Eduardo Nobre, para análise.

Por meio da assessoria de comunicação, a Associação dos Docentes da UERN (Aduern), informou que a proposta apresentada pela universidade é baseada em uma brecha legal “que possibilita o reajuste salarial dos servidores sem onerar as contas do governo”. Neste caso, “os valores do reajuste seriam retirados do próprio orçamento da UERN, por meio de remanejamento”.

Os docentes pedem ao governo o cumprimento de um acordo de 2014 que determina o reajuste salarial de 53%. O reajuste seria dado em parcelas anuais de 12,03% até 2018. A primeira parcela seria paga em maio deste ano.

A paralisação das atividades da Universidade Estadual é total. Além dos professores, os servidores da instituição também cruzaram os braços. Segundo o presidente da ADUERN, Valdomiro Morais, as categorias buscam, além do cumprimento do reajuste salarial, a melhoria das condições de trabalho.

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