A italiana Francesca Pardi, homossexual assumida e dona de uma
editora de livros infantis sobre famílias formadas por casais gays,
recebeu uma carta do papa Francisco dizendo para ela "seguir em frente".
Companheira há mais de 20 anos de Maria Silvia Fiengo - também sua sócia -, ela é autora de títulos como "Piccola storia di una famiglia: perché hai due mamme?" ("Pequena história de uma família: por que você tem duas mamães?"), uma das várias obras vetadas recentemente pelo prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, nas escolas da cidade.
"Ele desejou que eu siga adiante e me abençoou", contou Pardi, que, no ano passado, havia enviado uma carta ao Pontífice relatando as dificuldades e preconceitos enfrentados por ela, sua esposa e seus quatro filhos na sociedade italiana.
Além disso, em junho de 2015, ela mandou a Jorge Bergoglio todo o catálogo da sua editora, esperando uma leitura do argentino. A resposta veio por meio do monsenhor Peter Brian Wells, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado da Santa Sé.
"Espero que esse gesto inicie uma mudança de tons sobre o tema das 'outras' famílias e um maior respeito por pessoas como eu, neste momento em que nos sentimos objetos de uma cruzada", declarou a editora, fazendo referência à proibição de seus livros em Veneza, medida criticada até pelo cantor Elton John.
Companheira há mais de 20 anos de Maria Silvia Fiengo - também sua sócia -, ela é autora de títulos como "Piccola storia di una famiglia: perché hai due mamme?" ("Pequena história de uma família: por que você tem duas mamães?"), uma das várias obras vetadas recentemente pelo prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, nas escolas da cidade.
"Ele desejou que eu siga adiante e me abençoou", contou Pardi, que, no ano passado, havia enviado uma carta ao Pontífice relatando as dificuldades e preconceitos enfrentados por ela, sua esposa e seus quatro filhos na sociedade italiana.
Além disso, em junho de 2015, ela mandou a Jorge Bergoglio todo o catálogo da sua editora, esperando uma leitura do argentino. A resposta veio por meio do monsenhor Peter Brian Wells, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado da Santa Sé.
"Espero que esse gesto inicie uma mudança de tons sobre o tema das 'outras' famílias e um maior respeito por pessoas como eu, neste momento em que nos sentimos objetos de uma cruzada", declarou a editora, fazendo referência à proibição de seus livros em Veneza, medida criticada até pelo cantor Elton John.
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