Exibindo novelas infantis em seu horário nobre desde 2012, o SBT está fazendo uma experiência interessante com “A Garota da Moto”, uma série destinada a um público saído da adolescência.
O programa tem ido ao ar na sequência da exibição de “Cúmplices de um Resgate” e “Carrossel” (reprise), por volta das 21h40. Exibidos os primeiros cinco episódios, a sua audiência tem oscilado entre 10 e 11 pontos em São Paulo, basicamente o mesmo resultado das duas novelas.
O programa tem ido ao ar na sequência da exibição de “Cúmplices de um Resgate” e “Carrossel” (reprise), por volta das 21h40. Exibidos os primeiros cinco episódios, a sua audiência tem oscilado entre 10 e 11 pontos em São Paulo, basicamente o mesmo resultado das duas novelas.
Uma análise do perfil dos espectadores, segundo o Kantar Ibope, explica a razão deste equilíbrio. Tanto os dois folhetins infantis quanto a série para pós-adolescentes são vistos por um público parecido, em sua maioria formado por adultos. Somando as últimas três faixas, ou seja, os maiores de 25 anos, representam 59% dos espectadores de “Cúmplices'' e 61% de “A Garota da Moto'' e “Carrossel''.
“A Garota da Moto” é uma co-produção do SBT com a Fox, realizada pela Mixer. Conta a história de Joana (Chris Ubach), uma motogirl com jeitão de super-heroína, que protege o filho da perseguição de Bernarda (Daniela Escobar), uma milionária malévola.
Com parte dos recursos captados junto ao Fundo Setorial do Audiovisual, da Ancine, “A Garota da Moto” exibe um padrão de qualidade superior aos das novelas do SBT, com muitas cenas externas e ótimas imagens de motocicletas pelas ruas de São Paulo.
Texto e direção de atores, porém, deixam a desejar. Apesar de destinada ao público pós-adolescente (ou “early 20´s'', no jargão do mercado), a série trata o espectador como criança, explicando a ação por meio de depoimentos das duas protagonistas ou com diálogos mastigados demais. Talvez por conta desta deficiência, a encenação é frequentemente teatral, sem naturalidade alguma.
Ainda assim, há um mistério envolvente na história, capaz de manter o espectador ligado. Há também um núcleo de humor curioso, em torno de uma empresa de motoboys.
Ao final dos 26 episódios, em meados de agosto, o SBT volta com a sua programação normal (o programa de Ratinho tem entrado mais tarde por conta da série). “A Garota da Moto” é vista como um teste pela emissora. Espero que estimule a produção de outras.
“A Garota da Moto” é uma co-produção do SBT com a Fox, realizada pela Mixer. Conta a história de Joana (Chris Ubach), uma motogirl com jeitão de super-heroína, que protege o filho da perseguição de Bernarda (Daniela Escobar), uma milionária malévola.
Com parte dos recursos captados junto ao Fundo Setorial do Audiovisual, da Ancine, “A Garota da Moto” exibe um padrão de qualidade superior aos das novelas do SBT, com muitas cenas externas e ótimas imagens de motocicletas pelas ruas de São Paulo.
Texto e direção de atores, porém, deixam a desejar. Apesar de destinada ao público pós-adolescente (ou “early 20´s'', no jargão do mercado), a série trata o espectador como criança, explicando a ação por meio de depoimentos das duas protagonistas ou com diálogos mastigados demais. Talvez por conta desta deficiência, a encenação é frequentemente teatral, sem naturalidade alguma.
Ainda assim, há um mistério envolvente na história, capaz de manter o espectador ligado. Há também um núcleo de humor curioso, em torno de uma empresa de motoboys.
Ao final dos 26 episódios, em meados de agosto, o SBT volta com a sua programação normal (o programa de Ratinho tem entrado mais tarde por conta da série). “A Garota da Moto” é vista como um teste pela emissora. Espero que estimule a produção de outras.
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