A intolerância à lactose é um mal que atinge cerca de 60% a 75% da
população. Trata-se da incapacidade parcial ou completa de digerir o
açúcar existente no leite e seus derivados.
Muitas pessoas demoram para diagnosticar a
intolerância, que é causada quando o organismo não produz, ou produz em
quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que
quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite. Alguns sintomas
como náuseas, vômitos, dor abdominal, gases ou diarreia, observados
logo após a ingestão de leite ou outros derivados lácteos, podem indicar
uma provável intolerância à lactose
É importante ressaltar que intolerância é diferente
de alergia. A alergia ao leite é caracterizada por uma reação
imunológica à proteína do leite, que se manifesta após sua ingestão. Já a
intolerância é um distúrbio digestivo.
Práticas alternativas de tratamento
Há uma busca constante por tratamentos alternativos que possam ajudar
a pessoa intolerante à lactose a ter uma vida mais saudável. Nesse
sentido, a prática ortomolecular tem se destacado com excelentes
resultados. O tratamento ortomolecular busca corrigir maus hábitos,
limpar o corpo dos excessos contidos nele, além de adicionar vitaminas,
minerais e hormônios, quando necessário.
Segundo o Dr J Bussade, nutrólogo e um dos precursores da prática
ortomolecular na América com Latina, a primeira atitude a se tomar é
retirar totalmente o leite da alimentação. Ele recomenda ainda o uso de
leites vegetais, produzidos a partir de inhame, castanhas ou amêndoas.
O especialista ainda indica a ingestão de vitamina D e de farinha de
vitamina D3, além de tomar sol, em horários saudáveis. Segundo Bussade,
esse tratamento alternativo, entre outras recomendações, pode fazer com
que a pessoas com intolerância à lactose tenha uma vida normal.
Mercado
Nos últimos cinco anos, a venda de alimentos funcionais, sem glúten e
lactose, cresceu 98%. Essa característica é cada vez mais comum em
biscoitos, pães, barrinhas de cereais e bolos variados. O mercado está
em franca expansão e, atualmente, este tipo de produto já pode ser
encontrado em padarias, supermercados e lojas de produtos naturais.
Em fevereiro de 2017, a Anvisa aprovou uma regra, que obriga as
indústrias a informarem na embalagem a quantidade de lactose contida em
seus produtos. Os fabricantes têm até 2019 para se adequarem à nova lei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário