O desemprego avançou e atingiu 13,5 milhões de pessoas na segunda semana de setembro (de 6 a 12 de setembro), de acordo com a Pnad Covid19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na semana anterior, havia 13 milhões sem trabalho no Brasil. A população ocupada teve pequeno aumento, passando de 82,3 milhões para 82,6 milhões - um aumento de 300 mil pessoas.
Deste total, 77,2 milhões não estavam afastada do trabaho — sendo que 8,2 milhões trabalhavam de forma remota. A coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, diz que "o percentual da população que vinha trabalhando remotamente permanece estável, na casa dos 10,7% nessas últimas três semanas”.
Na segunda semana de setembro o país tinha 3 milhões afastados devido às medidas de isolamento social tomadas pela pandemia de coronavírus.
Na última quarta-feira, uma outra pesquisa do IBGE sobre o mercado de
trabalho, a Pnad Contínua, mostrou que 13,1 milhões estavam
desempregados em julho (vale lembrar que o número divulgado hoje se
refere a setembro). A taxa de desocupação em julho atingiu 13,8%, o
maior nível desde 2012.
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