Há semelhanças entre o vôlei sentado e o "convencional". Em ambos, a disputa se dá em uma melhor de cinco sets, vencendo o time que ganhar três deles, sempre com a diferença mínima de dois pontos para o adversário. Os quatro primeiros sets se encerram quando uma das equipes atinge 25 pontos. O último, chamado tie-break, vai até 15 pontos.
No vôlei sentado, os saques podem ser bloqueados e atacados na rede, ao contrário do "convencional". Os atletas, contudo, devem permanecer sentados para executar as jogadas.
O número de jogadores de cada lado da quadra também é o mesmo: seis. A diferença é que eles são divididos por duas classes, conforme o grau de deficiência. Na VS1, estão os jogadores amputados ou com maior limitação na locomoção. Os demais, de menor comprometimento físico-motor se encontram na VS2. Cada time só pode ter dois VS2 no elenco, sendo que eles não podem estar ao mesmo tempo na quadra - que tem dez metros de comprimento por seis metros de largura, com a altura da rede variando de 1,05 metro (feminino) a 1,15 m (masculino).
O Brasil participa do vôlei sentado em Paralimpíadas desde os Jogos de Pequim (China), em 2008, quando a seleção masculina ficou na sexta posição. Quatro anos depois, em Londres (Reino Unido), o país marcou presença tanto na disputa masculina, quanto na feminina: em ambas o país terminou na quinta colocação. Na Rio 2016, o time feminino obteve a primeira medalha brasileira na modalidade, ao conquistar o bronze - os homens ficaram em quarto lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário