terça-feira, junho 21, 2022

Classes B, C, D e E têm menos acesso a computadores desde a pandemia.

Apesar do avanço das atividades de trabalho e estudo remoto em decorrência da pandemia da covid-19, a proporção de residências brasileiras das classes B, C e D/E com computadores caiu entre 2019 e 2021.

Segundo a pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios brasileiros (TIC Domicílios) 2021, divulgada hoje (21) pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), enquanto o percentual de residências da classe A com computadores aumentou de 95% para 99% no período, entre as classes D/E a proporção caiu de 14% para 10%, voltando à marca de 2015.

Na classe B, a proporção baixou de 85% para 83%. Já na classe C, o percentual foi de 44% para 41%. Em ambos os segmentos, o resultado de 2019 é o pior aferido pelo centro de pesquisas do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) desde 2015.

A pesquisa TIC Domicílios também aponta que a quantidade de internautas aumentou 7% entre 2019 e 2021, passando de 74% para 81% dos entrevistados, aumento associado à popularização dos smartphones não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Conforme o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, um menor número de computadores é indício de um “uso menos diversificado” da rede mundial de computadores e um “menos desenvolvimento de habilidades digitais”.

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