Em julho, Brasil e Itália fizeram a final da Liga das Nações e as italianas venceram por 3 a 0, em Ancara (Turquia), levando o ouro. Mas, pela segunda etapa deste Mundial, o Brasil venceu por 3 a 2. Na ocasião, Gabi marcou 30 pontos e a italiana Paola Egonu, 37.
O Brasil chega para a semifinal com a confiança nas alturas. Isso porque na terça-feira venceu o Japão por 3 a 2 (18/25, 18/25, 25/22, 27/25, 15/13), com destaque para Gabi, com 25 pontos, todos no ataque e 50% de aproveitamento no fundamento.
Não foi só ela quem brilhou nesta virada. O técnico José Roberto Guimarães sacou atletas do banco como a levantadora Roberta, a oposta Lorenne, a ponteira Rosamaria, e a líbero Nyeme e todas foram fundamentais. O treinador não confirmou com que time deve começar nesta quinta-feira.
— Uma das minhas características é dar energia ao time e vimos o quanto o grupo foi importante. Fomos resilientes — disse Rosamaria.
Gabi saltou para a quarta posição entre as maiores pontuadoras, com 185 pontos. Logo atrás da italiana Egonu, que marcou 29 nas quartas de final. Ela é a terceira maior pontuadora da competição com 220 pontos. Ambas ocupam as mesmas posições nas estatísticas de ataque. A Itália derrotou a China por 3 sets a 1 (25/16, 25/22, 13/25, 25/17) nas quartas de final.
Como a polonesa Magdalena Stysiak (240) e a belga Britt Herbots (222) estão fora do torneio, Gabi e Egonu podem vislumbrar o topo do ranking e o prêmio de MVP.
— Se a Itália viu nosso jogo, viu que a gente não desiste. Não temos nada a perder e vamos com tudo — disse a capitã Gabi, que contou que saiu da quadra orgulhosa com o que a seleção apresentou nos sets finais — Foi bonito de ver. Somos 14 jogadoras que se ajudam sempre.
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