No acumulado do ano, a indústria chegou às 1.061.543 motocicletas saindo das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus, o que corresponde a uma alta de 18,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (896.558 unidades).
Os números foram divulgados hoje (13) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).
As vendas de motocicletas atingiram as 123.641 unidades, atrás apenas das 133.344 unidades registradas em maio. Na comparação com o mês do ano passado, houve crescimento de 13,6% (108.816 motocicletas) e em relação a agosto, a alta foi de 4,3% (118.545 unidades). Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2011 (174.487 motocicletas).
Na avaliação do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, os números comprovam o movimento do mercado. “Estamos normalizando o abastecimento das revendas e atendendo o consumidor que espera por uma motocicleta. Ainda existe fila de espera”, disse.
Segundo os dados, as motocicletas de baixa cilindrada foram as mais vendidas, com 101.549 unidades, o que corresponde a 82,1% do mercado. Os modelos de 161 cilindradas a 449 cilindradas ficaram em segundo lugar, com 18.033 unidades (14,6% dos licenciamentos), seguidos pelas motocicletas acima de 450 cilindradas (4.059 unidades e 3,3%).
No acumulado do ano, as vendas no varejo totalizaram 986.250 unidades, aumento de 17,3% em relação ao mesmo período de 2021 (840.971 motocicletas).
As exportações alcançaram as 5.786 motocicletas, o que corresponde a uma alta de 18,8% na comparação com o mesmo período do ano passado (4.872 unidades). Na comparação com agosto, no entanto, houve queda de 25,9% (7.807 motocicletas. De janeiro a setembro, foram exportadas 43.670 unidades, volume 2,1% superior às 42.765 unidades registradas no mesmo período do ano passado.
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