As investigações do caso começaram ainda em 2008, quando as vítimas tinham 11 anos, mas os investigadores descobriram que o crime vinha sendo praticado há anos.
“Ele ia para o quarto delas e ficava acariciando as suas partes
íntimas. Ele também chegou a fazer um buraco na parede do banheiro para
observar as suas filhas tomando banho, bem como ficava assistindo a
vídeo pornôs na sala da sua casa para que as crianças presenciassem tal
situação”, relatou o Delegado Igor Diego, coordenador da Divisão
Especial de Inteligência e Capturas (Deic).
A família morava na Vila da Marinha, no bairro de Jaraguá, na capital
alagoana. Durante as investigações, a mãe das meninas faleceu, e os
abusos continuaram. O militar foi condenado a 17 anos e 6 meses de
prisão, em regime fechado, pelo crime de atentado violento ao pudor, que
corresponde hoje ao crime de estupro de vulnerável.
Apesar da condenação, o militar não foi preso porque a polícia não tinha a sua localização e desde então, policiais da Deic vinham fazendo buscas. Ele foi localizado morando na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, onde foi preso com apoio da polícia civil potiguar.
O militar foi levado para o Quartel da Marinha Naval daquele estado, de onde será transferido para Alagoas para cumprir a pena.
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