Eles serão encaminhados a estabelecimento prisional militar da PMDF, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os policiais investigados na ação são suspeitos de não cumprirem ordens de comando durante os ataques contra as sedes dos Três Poderes. A Corregedoria da Polícia Militar está acompanhando a operação.
Nesta quinta fase da ação policial, foram expedidos 10 mandados pelo STF: três de prisão temporária, um de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.
O alvo do mandado de prisão preventiva é o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, que, no dia 8 de janeiro, era chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do DF (PMDF).
Ele é suspeito de omissão nos atos de 8 de janeiro. O coronel estava de licença no dia dos ataques, mas, para os investigadores, o distanciamento seria proposital para não incriminá-lo.
A PF também cumpre um mandado de busca e apreensão contra Barreto. A CNN tenta contato com a defesa dele.
De acordo com o balanço da PF, antes das prisões desta terça (7), já foram presos nesta operação 16 pessoas e foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão.
Os investigados são acusados dos crimes de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF.
Na quarta fase da operação, na última sexta-feira (3), o empresário Lucimário Benedito Camargo, o Mário Furacão, foi preso. Ele gravou vídeo, enrolado em uma bandeira nacional, no interior do Palácio do Planalto no dia dos ataques.
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