"Eduardo Bolsonaro é um covarde! Num país marcado por atentados contra escolas, utilizar palanque de um evento armamentista para incitar o ódio contra professores e os igualar a bandidos é crime!", defendeu a parlamentar em uma rede social, onde também anunciou que irá acionar a PGR.
No evento, o filho "zero três" do ex-presidente Jair Bolsonaro comparou o que chama de "professores doutrinadores" a um "traficante de drogas" que tentasse "levar nossos filhos para o mundo do crime". Segundo ele, caberia aos pais "prestar atenção na criação dos filhos" para ver o que aprendem na escola.
— Se tivermos uma geração de pais que prestem atenção na criação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles aprendem nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador querer sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime — afirmou.
A fala de Eduardo no encontro também levou a deputada federal Luciene Cavalcante, também da bancada do PSOL de São Paulo, a entrar com notícia-crime na PGR e no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que fosse instaurada investigação contra o parlamentar. Por ser professora, Luciene ainda entrou com uma queixa-crime, já que teria se sentido pessoalmente atacada pelo comentário do deputado.
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