Os dez quiosqueiros da Praia da Redinha que optaram por receber indenização parcial de R$ 25 mil reais (após acordo judicial realizado em junho), irão voltar a trabalhar a partir do próximo domingo (1º), e pernecerão até o dia 31 de março de 2024. A informação foi confirmada, nesta sexta-feira (29), pelo secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb), Thiago Mesquita.
Segundo o Mesquita, a Semurb criou um plano de ocupação temporária para os trabalhadores. O planejamento prevê que os quisoqueiros voltarão a trabalhar na praia no mês de outubro, dentro de uma faixa de areia na qual não ocorre obras. Ainda de acordo com o secretário, os trabalhadores receberam capacitações antes de retomarem as vendas. “A vigilância sanitária fez um curso com eles, que vai desde o cardápio até o manuseio dos alimentos. A Semtas realizou um trabalho de qualificação profissional para eles e a Semurb realizou um estudo de capacidade de suporte para a ocupação ordenada dos quiosques”, afirmou.
Os quisqueiros autorizados usarão cráchas com QR Code para identificação. O conjunto de mesas e cadeiras também serão padronizados. “Esse será um case para toda a orla de Natal. Eles poderão passar a alta temporada tranquilos por lá, sem atrapalha-los e foi isso que decidimos” afirmou.
Thiago reiterou sua opinião acerca do protesto realizado na Ponte Newton Navarro em 9 de setembro. Para ele, a mobilização tinha motivações políticas. Porém, ele afirmou que garçons envolvidos no protesto podem trabalhar junto aos quiosqueiros autorizados. “Aqueles não eram quiosqueiros, e sim pessoas que eram garçons. Obviamente, em uma relação trabalhista, quem deve indenizar seu funcionário é o proprietário e não o município. Mesmo assim, essas pessoas poderão ser absorvidas por esses quiosqueiros como garçons. Aí fica tudo pacificado”, disse.
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