terça-feira, novembro 21, 2023

PIB do Brasil ficou estagnado no 3º trimestre ante 2º, aponta FGV.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ficou estagnado (0,0%) no terceiro trimestre de 2023 ante o segundo trimestre deste ano, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Em relação ao terceiro trimestre de 2022, houve crescimento de 1,8% no PIB do terceiro trimestre de 2023.

No mês de setembro, a atividade econômica encolheu 0,6% ante agosto. Na comparação com setembro de 2022, houve expansão de 0,8% em setembro de 2023.

“A estagnação do PIB no terceiro trimestre, em comparação ao segundo, reflete a fragilidade de sustentação de crescimento da economia brasileira. A desaceleração da agropecuária e do setor de serviços explica a estagnação da economia pela ótica da oferta. Pela ótica da demanda, destaca-se a desaceleração do consumo das famílias e a queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)”, afirmou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB – FGV, em nota oficial.

“Embora tenha crescido em menor ritmo, o consumo das famílias apresentou pela nona vez variação positiva com o resultado do terceiro trimestre, demonstrando grande resiliência deste componente apesar do ambiente de juros elevados e do alto grau de endividamento das famílias“, complementa.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

A exportação de bens e serviços registrou crescimento de 10,6% no terceiro trimestre de 2023, e a importação encolheu 7,0%.

“As exportações de produtos agropecuários e da extrativa mineral são as grandes responsáveis pelo forte crescimento das exportações”, apontou a FGV.

No caso das importações, a queda foi explicada pela menor entrada no país de bens intermediários importados.

Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 8,047 trilhões no acumulado de janeiro a setembro, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 16,9% no terceiro trimestre.

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