Apesar de integrar a comitiva, a primeira-dama Janja da Silva não acompanha o presidente Lula em sua viagem à à Arábia Saudita. Foi a primeira vez que o presidente desembarcou sozinho no estrangeiro, desde o início do seu governo, quando já visitou 15 países. Segundo a assessoria, compromissos relativos à COP 28 levaram Janja a seguir direto para Dubai, logo após sua chegada à Riade, onde as leis são discriminatórios em relacão às mulheres.
Após o desembarque na Arábia Saudita, Janja viajou em um voo comercial para Dubai, nos Emirados Árabes, onde terá encontros com Fatima bint Mubarak Al Ketbi, viúva do fundador da federação dos Emirados Árabes Unidos, e participará de almoço oferecido às mulheres dos chefes de Estado que estarã na Conferência do Clima das Nações Unidas. O presidente Lula desembarca em Dubai no dia 1º de dezembro, para a abertura da COP28.
RESTRIÇÕES A MULHERES
A Arábia Saudita é um dos países que mais dsicriminam mulheres.A tutela vigente, chamada de wahabismo é baseada em rígida interpetação da lei islâmica. A desigualdade entre homens e mulheres vai desde a vestimenta, que obriga mulheres sauditas a cobrir completamente seus corpos com a abaya, túnica larga e solta , que deve ser usada em em lugares onde circulam homens fora do ambiente familiar,sob pena de serem punidas. Além disso, para a Justiça, a palavra de um homem é igual à de suas mulheres.
A comitiva do governo brasileiro no Oriente Médio para reuniões é composta apenas por homens, dentre os quais, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa e Sílvio Costa Filho,de Portos e Aeroportos. A orientação do Itamaraty leva em contra a rigidez da legislação do país que impõe restrições às mulheres, o que também infuenciou no fato da primeira-dama ter excluído o país em seu roteiro.
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