sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Primeiro lugar na UFRN alega inocência e vai brigar por vaga em Medicina

O estudante primeiro lugar do curso de Medicina e também primeiro lugar geral do Vestibular 2011 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Antônio Gomes da Silva Filho, 21que utilizou o diploma da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para ser agraciado com o argumento de inclusão, pontos extras anexados a seu argumento parcial na prova, conta que fez tudo dentro da legalidade.

O estudante terminou o Ensino Médio pela primeira vez em 2007, tendo cursado os três anos em escola privada. Porém em 2010 antes de fazer o vestibular para Medicina, Antônio fez novamente o Ensino Médio na modalidade EJA e no momento da inscrição do vestibular no mês de julho e de solicitar o argumento de inclusão período de aproximadamente 90 dias apresentou a documentação do EJA que foi aceita pela UFRN.

Após o resultado final do vestibular e a aprovação no curso de Medicina da UFRN, Antônio Gomes desistiu de fazer a segunda fase do vestibular da UFPB e de assumir a vaga em Medicina na UFCG, que já tinha conseguido a aprovação.

MEMÓRIA
O candidato primeiro lugar do curso de Medicina e também primeiro lugar geral do Vestibular 2011 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi eliminado do concurso. De acordo com a vice-reitora da UFRN, Ângela Paiva, Antônio Gomes da Silva Filho, de 21 anos, infringiu edital do processo seletivo, apresentando um histórico escolar que confirmava a conclusão de seus estudos no programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), quando já havia concluído o ensino médio em uma escola particular.

A professora informou que segundo o banco de dados da instituição, o jovem já é aluno da UFRN, do curso de Odontologia, ingressado no ano de 2008, tendo sido aprovado sem o argumento. Antônio Filho prestou outros vestibulares para instituição, e nestas ocasiões, de acordo com a vice-reitora Ângela Paiva, utilizou documentos de conclusão de ensino médio em uma instituição privada. A professora revela que desde o último dia 21 de janeiro uma Comissão de Sindicância investigava uma denúncia sobre o caso do aluno.

Fonte: D/O.

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