O vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações do Banco do Brasil (BB), Alexandre Abreu, disse nesta terça-feira (27) que o contrato para que as agências dos Correios atuem como correspondentes do banco vai antecipar em três anos a meta de chegar a todos os municípios do país. “Temos convicção de que foi um excelente negócio”.
O Banco Postal oferece serviços bancários básicos ao público nas agências dos Correios. Em maio, o BB venceu a licitação e vai ficar no lugar do Bradesco. O contrato é de cinco anos e seis meses, prorrogáveis por mais cinco. Entre os serviços atuais estão a abertura de conta-corrente, a concessão de empréstimos, de cartão de crédito, o pagamento de benefícios e o recebimento de contas.
Segundo Abreu, o BB também oferecerá a opção de depósitos em cheque, empréstimos para pessoa jurídica e DOC (Documento de Ordem de Crédito) e TED (Transferências Eletrônicas Disponíveis). Ao todo são mais de 6 mil unidades do Banco Postal instaladas em todo o país.
“Estaremos em 2 mil municípios onde não estávamos presentes”, disse Abreu, acrescentando que restarão 192 municípios sem agências da instituição ou do Banco Postal. “Para esses [municípios], teremos que pensar uma estratégia pra chegar até eles”, disse. No total são mais de 5.200 agências e 45 mil pontos de atendimento do banco no país.
O vice-presidente do BB disse que os Correios são o melhor correspondente bancário porque sua gestão é unificada, diferentemente das lotéricas que realizam serviço semelhante para a Caixa Econômica Federal. “É uma nova alternativa para atender à nova classe média”.
Para as classes D e E, Abreu destacou, a abertura de agências em diversas comunidades onde não atuava, como a Favela da Rocinha e Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. Focando as classes A e B, uma agência de atendimentos a turistas foi aberta em Nova York.
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