Mais de 90 soldados morreram e 300 ficaram feridos nesta segunda-feira (21) em um atentado suicida contra uma unidade militar que se preparava para um desfile na praça Sabein, no Iêmen.
O balanço anterior informava sobre 50 mortos no atentado cometido por um homem-bomba, que detonou seus explosivos em meio às tropas que preparavam na praça Sabiin o desfile comemorativo pelo 22º aniversário da unificação do Iêmen.
O ministro da Defesa, Mohamed Naser Ahmad, e o chefe do Estado Maior, Ali al Ashual, que estavam na praça no momento da explosão, saíram ilesos do ataque, segundo anunciou o ministério. Testemunhas contam que o suicida estava disfarçado de policial e detonou um cinto de explosivos que trazia junto ao corpo ao final dos ensaios para o desfile comemorativo.
Pedaços de corpos e sangue ficaram espalhados pela avenida de 10 faixas onde acontecia a apresentação militar. A área foi isolada pelas autoridades.
"Estávamos num desfile e, de repente, houve uma explosão enorme. Dezenas dos nossos homens morreram. Nós tentamos ajudá-los", disse um homem que identificou-se como coronel Amin al-Alghabati, com as mãos e o uniforme sujos de sangue.
O presidente Abd Rabbo Mansur Hadi previa assistir a este desfile na terça-feira e pronunciar um discurso. "Todas as vítimas são oficiais e soldados", afirmou uma fonte militar à "AFP".
Dezenas de ambulâncias se dirigiram ao local para evacuar as vítimas, e as forças de segurança bloquearam os acessos ao setor. O atentado não foi reivindicado em um primeiro momento.
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