Após a judicialização do tema, o Governo do Estado anunciou medidas de curto prazo para tentar resolver um dos maiores problemas do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel: a superlotação. A situação caótica da maior unidade pública de saúde do RN foi transformada em ação civil pública na Justiça Federal pelo Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern) no dia 19 de junho. O Governo do Estado tinha até ontem para responder. A defesa foi protocolada na Justiça pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) e apresentada à imprensa por meio do procurador geral do Estado Miguel Josino Neto. O procurador relatou que dentre as melhorias para responder a solicitação do Cremern estão previstos investimentos da ordem de R$ 3 milhões no próprio Walfredo Gurgel, R$ 10 milhões em hospitais regionais e a contratação de 24 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Dentro dos próximos três meses o governo estadual pretende investir R$ 10 milhões, de recursos próprios, nos hospitais Giselda Trigueiro, da Polícia Militar, João Machado e Santa Catarina, além dos hospitais Alfredo Mesquita, em Macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró. A melhoria nestas unidades serviria para desafogar o Walfredo Gurgel, que é sobrecarregado tanto pelas demandas do interior do RN, através da "ambulancioterapia", e de Natal, a única capital brasileira que não possui um hospital geral público de propriedade do município.
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