Parente de passageiro a bordo do
avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde o último sábado (7),
espera por notícias no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Aumentando ainda mais a confusão gerada pela investigação malaia no desaparecimento do voo MH370, a
Malaysia Airlines afirmou nesta segunda-feira não saber quando um dos
sistemas de comunicação do avião foi desligado. “Nós não sabemos quando o
sistema Acars foi desligado. O que sabemos é a última transmissão”,
disse a repórteres o presidente-executivo da companhia aérea, Ahmad
Jauhari Yahya.
As suspeitas de sequestro ou sabotagem
aumentaram no domingo, depois que autoridades disseram que a última
mensagem da cabine de comando foi feita por rádio depois que alguém já
havia começado a desligar o Acars, um dos sistemas de rastreamento
automático do avião que está desaparecido há nove dias.
Após a confirmação de que o Boeing 777
voou por horas ao sair da rota planejada, um dos focos da investigação
voltou-se para os pilotos da aeronave. Um deles foi descrito como um
entusiasta da aviação. O outro é apontado por pessoas próximas como um
“bom menino”. A personalidade e a vida dos dois pilotos, o comandante
Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e seu co-piloto, Fariq Abdul Hamid, de
27 anos, são examinadas em detalhes pelas autoridades da Malásia e de
outros países.
O interesse aumentou depois que o
primeiro-ministro da Malásia, Najib Razk, disse acreditar que o avião
desapareceu “em uma ação deliberada” em 8 de março, quando voava com 239
pessoas a bordo, sendo 227 passageiros e doze tripulantes, fazendo um
trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, na China.
Nenhum comentário:
Postar um comentário