Entre os políticos citados pelo ex-diretores da Petrobras Paulo
Roberto Costa, como recebedores de propina do escândalo de corrupção
revelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, estão os
presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão (PMDB-MA). Do Senado, Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do
PP, e Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os deputados estão Cândido Vaccarezza
(PT-SP) e João Pizzolatti (PPSC).
O ex-ministro das Cidades e
ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é citado como destinatário
da propina. Da lista de três “governadores” citados pelo ex-diretor,
todos os políticos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos
em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney
(PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB),
ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República
morto no mês passado em um acidente aéreo.O tesoureiro nacional do PT,
João Vaccari Neto, era seu principal interlocutor no partido.
Paulo
Roberto Costa está preso há mais de cinco meses, em Curitiba, por ordem
do juiz federal Sérgio Moro, assim como outros dez integrantes da
quadrilha, entre os quais o mega-doleiro Alberto Youssef, espécie de
sócio do ex-diretor da Petrobras. Segundo reportagem da revista Veja,
que circula hoje, ele vem sendo interrogado por delegados e
procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da
semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto
acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. Via Diário do Poder
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