(Foto: Reprodução)
A Polícia Civil de Goiânia acredita que o
vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, preso após
confessar o assassinato de 39 pessoas, tenha matado duas pessoas por
dinheiro. Segundo a polícia, Rocha teria assassinado um comerciante por
R$ 1 mil e uma funcionária pública por R$ 3 mil.
Os nomes de quem encomendou as mortes e
outros detalhes da suposta atuação de Rocha como matador de aluguel
ainda estão sob sigilo para não prejudicar as investigações. Novos
exames de balística ligam o vigilante a dois assassinatos ocorridos
neste ano em Goiânia. As vítimas são uma assessora parlamentar e um
comerciante. Com os resultados, o número de mortes com provas
confirmadas passa para oito, dos 39 assassinatos que Rocha já confessou.
A perícia mostrou que conferem com o
revólver calibre 38, usado pelo vigilante, os exames dos projéteis
recolhidos dos corpos da assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte,
de 26 anos, e do comerciante Mauro Ferreira Nunes, de 51. Ana Maria foi
assassinada em uma sanduicheria no Setor Bueno, na frente do namorado e
de uma amiga, em uma sexta-feira, dia 14 de março.
Nunes foi morto em uma loja na Cidade
Jardim duas semanas depois, também em uma sexta-feira, dia 28 de março.
As outras seis vítimas que tiveram exames de balística confirmados foram
Ana Lídia de Souza Gomes, Isadora Cândida, Rosirene Gualberto, Thamara
da Conceição, Juliana Dias e Thaynara Rodrigues Cruz. Elas fazem parte
da lista que o vigilante enumerou durante interrogatório, memorizando a
ordem das mortes. Ana Maria, por exemplo, citou ele, “foi a 23”,
enquanto o comerciante Mauro foi a número 38.
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