Médicos de Pernambuco, Estado que concentra o maior número de
registros de microcefalia, estudam casos de bebês que nasceram sem a
má-formação, mas com problemas auditivos e visuais possivelmente ligados
à zika. Nessas ocorrências, a mãe contraiu o vírus depois do segundo
trimestre de gestação, e a criança nasceu com o perímetro cefálico
normal, mas apresentou deficiência de visão ou de audição, mais difíceis
de detectar.
“A microcefalia foi a primeira manifestação percebida [pelas
autoridades], mas eu acredito que seja apenas a ponta de um iceberg que
estamos chamando de síndrome de infecção congênita de zika, que poderia
causar problemas visuais ou auditivos sem a presença da má-formação”,
diz o infectologista Demócrito Miranda.As informações estão na Folha de
São Paulo deste domingo (7).
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