No Brasil, a gravidez não planejada ainda é um problema de saúde pública, mesmo com o avanço na medicina reprodutiva e métodos anticoncepcionais cada vez mais modernos. Nas camadas sociais menos favorecidas, as mulheres em situação de vulnerabilidade estão cada vez mais expostas às mazelas da miséria e da violência sexual, principalmente as adolescentes. E o custo desta situação tem causado sérios prejuízos ao país: R$ 4,1 bilhões anuais, segundo o professor Luis Guillermo Bahamondes, ginecologista da Unicamp.
— As pessoas responsáveis não estão enxergando que essa situação tem dois custos, um é o econômico imediato, e o outro é o social, muito mais caro, que vem como consequência: violência, abandono de estudos, de lar, possibilidade alta das mulheres caírem nas drogas. O custo social é imenso. Qualquer coisa que se faça para reduzir a gravidez na adolescência é muito importante.
A situação tem se mantido em uma perigosa estabilidade há alguns anos na maior parte do País, segundo a professora Isabel Sorpreso, ginecologista do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Entre as adolescentes grávidas, ela admite que a quantidade de meninas que engravidaram involuntariamente chega a até 80%.
— A gestação não planejada na adolescência acaba tendo taxas aproximadamente entre 60% e 80% das gestações. É um problema de saúde pública e precisamos ter um olhar ampliado para aquela adolescente que já teve uma gravidez ou já passou por um aborto. É fundamental propiciar métodos eficazes e seguros para essas adolescentes.
— As pessoas responsáveis não estão enxergando que essa situação tem dois custos, um é o econômico imediato, e o outro é o social, muito mais caro, que vem como consequência: violência, abandono de estudos, de lar, possibilidade alta das mulheres caírem nas drogas. O custo social é imenso. Qualquer coisa que se faça para reduzir a gravidez na adolescência é muito importante.
A situação tem se mantido em uma perigosa estabilidade há alguns anos na maior parte do País, segundo a professora Isabel Sorpreso, ginecologista do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Entre as adolescentes grávidas, ela admite que a quantidade de meninas que engravidaram involuntariamente chega a até 80%.
— A gestação não planejada na adolescência acaba tendo taxas aproximadamente entre 60% e 80% das gestações. É um problema de saúde pública e precisamos ter um olhar ampliado para aquela adolescente que já teve uma gravidez ou já passou por um aborto. É fundamental propiciar métodos eficazes e seguros para essas adolescentes.
Este tipo de gravidez, ainda mais em pessoas em vulnerabilidade, também costuma causar danos à saúde da mulher e do bebê, de acordo com a especialista. Entre cerca de 21% e 36% dos casos ocorre nascimento prematuro, morte do bebê ou baixo peso no nascimento. Bahamondes também aponta algumas doenças que costumam atingir as mulheres nestas condições:
— As meninas e mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade têm maior diabetes gestacional, mais hipertensão arterial, fazem menos pré-natal e consequentemente têm mais complicações no parto.
— As meninas e mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade têm maior diabetes gestacional, mais hipertensão arterial, fazem menos pré-natal e consequentemente têm mais complicações no parto.
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