Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que 52,1% da principal pessoa responsável por criança menores de quatro anos de idade estava ocupada quando foi questionada, em 2015, revelam dados do suplemento "Aspectos dos cuidados das crianças de menos de 4 anos de idade", derivado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
O alto percentual de não ocupados responsáveis por crianças está relacionado ao desemprego.
Em 2015, a taxa de desocupação já vinha crescendo e terminou o ano em 9%. Os dados da Pnad Contínua Mensal, levantamento mais recente do IBGE sobre o mercado de trabalho no país, mostra que o desemprego continuou crescendo ao longo de 2016 e no trimestre encerrado em janeiro de 2017 a taxa de desocupação já havia alcançado 12,6%.
O suplemento mostrou ainda que a ocupação era bem menor entre as mulheres do que entre os homens. No caso delas, o percentual era de 45% e entre eles, de 89%. O predomínio da ocupação entre os homens já era observado em outros dados da Pnad, de 2015, que registrou percentual de ocupação de 70,2% entre os homens e de 48,2% para as mulheres.
A mulher era também a primeira pessoa responsável pela criança de menos de quatro anos de idade em 83,8% dos 10,3 milhões de menores nessa faixa etária, de acordo com o IBGE. Os dados da Pnad mostram que o homem era a primeira pessoa responsável em apenas 16,2% dos casos. A pesquisa reforça a informação de que a mulher fica fora do mercado de trabalho para cuidar da criança.
O primeiro responsável é uma indicação do próprio entrevistado, que tem critérios variados para definir essa pessoa, que vai desde o financeiro até quem passa mais tempo com a criança, explicou Adriana Beringuy, analista do IBGE.
Segundo as informações do suplemento, a região Sul foi a que apresentou a maior proporção de homens na condição de primeiro responsável, índice de 20,7%, e o Nordeste apresentou a menor taxa, de 11,9%. No Sudeste essa fatia era de 18,8%, no Norte de 14,5% e Centro-Oeste de 14,9%.
De acordo com o IBGE, 48,4% dos responsáveis por criança de menos de 4 anos de idade tinham entre 18 e 29 anos e 37,2%, de 30 a 39 anos. Além desses dois grupos etários, a faixa entre 15 e 17 anos representava 2,4% e acima dos 40 anos somava 11,9%.
O levantamento também revelou que 74% dos primeiros responsáveis pela criança pequena tinham oito anos ou mais de estudo. Outros 18,4% tinham entre 4 e 7 anos de estudo e 7,5% não tinham nenhum grau de instrução ou menos de quatro anos de formação.
O alto percentual de não ocupados responsáveis por crianças está relacionado ao desemprego.
Em 2015, a taxa de desocupação já vinha crescendo e terminou o ano em 9%. Os dados da Pnad Contínua Mensal, levantamento mais recente do IBGE sobre o mercado de trabalho no país, mostra que o desemprego continuou crescendo ao longo de 2016 e no trimestre encerrado em janeiro de 2017 a taxa de desocupação já havia alcançado 12,6%.
O suplemento mostrou ainda que a ocupação era bem menor entre as mulheres do que entre os homens. No caso delas, o percentual era de 45% e entre eles, de 89%. O predomínio da ocupação entre os homens já era observado em outros dados da Pnad, de 2015, que registrou percentual de ocupação de 70,2% entre os homens e de 48,2% para as mulheres.
A mulher era também a primeira pessoa responsável pela criança de menos de quatro anos de idade em 83,8% dos 10,3 milhões de menores nessa faixa etária, de acordo com o IBGE. Os dados da Pnad mostram que o homem era a primeira pessoa responsável em apenas 16,2% dos casos. A pesquisa reforça a informação de que a mulher fica fora do mercado de trabalho para cuidar da criança.
O primeiro responsável é uma indicação do próprio entrevistado, que tem critérios variados para definir essa pessoa, que vai desde o financeiro até quem passa mais tempo com a criança, explicou Adriana Beringuy, analista do IBGE.
Segundo as informações do suplemento, a região Sul foi a que apresentou a maior proporção de homens na condição de primeiro responsável, índice de 20,7%, e o Nordeste apresentou a menor taxa, de 11,9%. No Sudeste essa fatia era de 18,8%, no Norte de 14,5% e Centro-Oeste de 14,9%.
De acordo com o IBGE, 48,4% dos responsáveis por criança de menos de 4 anos de idade tinham entre 18 e 29 anos e 37,2%, de 30 a 39 anos. Além desses dois grupos etários, a faixa entre 15 e 17 anos representava 2,4% e acima dos 40 anos somava 11,9%.
O levantamento também revelou que 74% dos primeiros responsáveis pela criança pequena tinham oito anos ou mais de estudo. Outros 18,4% tinham entre 4 e 7 anos de estudo e 7,5% não tinham nenhum grau de instrução ou menos de quatro anos de formação.
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